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segunda-feira, 17 de março de 2008

descrevo em versos insanos
a poesia de meu corpo
que ri e zomba de mim
não me orienta mais
enquanto minha alma cala
e meus olhos se enfurecem
olhando para quem dissimulo ser
não há ninho que deseje mais que tua boca
não há colo que espere mais que o teu

as vidas que tive
já não me importam
nem me valem em contentamento
as vísceras querem o tormento
meus olhos
calmaria.

quarta-feira, 5 de março de 2008

alça minha esperança
extirpada de minha carne
dilacerada em visões altivas
de falésias medidas
pintadas em vivo rubro
voa ave e alcance
o que fui
enquanto entendia
o que é gostar.