nascem de minhas calcinhas
as rimas perfeitas e insolentes
uns diriam, "devassa, indecente!"
mas cabe a mim saber
o que teus olhos não percebem
nas entranhas de meu corpo enfermo
andam os gritos gozosos em pretérito imperfeito
ufanos, efêmeros e decadentes
mas há a certeza de meu doce fatal
o que tua carne não terá
nada em mim é óbvio
apenas minhas sanidades
utópicas, inválidas
mas deixo-te a dúvida
o que digo seria verdade ou mentira?
(ilustração de minha autoria)
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