as alegorias presas na inércia
sucumbem à letargia
tudo é quieto e confortável
quando presume-se cansaço
mas nada retira-se do breviário
é o desmembrar da quietude
sob a sombra da indiferença
é o descanso que desvela
o apodrecer solitário
nessa cela
uma mansidão cativa
que não se deu conta
do extinguir da liberdade
ouso dizer de sua inexistência
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