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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

















a chama da aparição
ainda queimava
e a pele rubra
lambia-me

ventre e existência
em farrapos

a fumaça atravessava-me
feito besta-fera
galopava em olhos
vidrados que refletiam
a carga do fenecer e vagar

na leveza da dor flutuava
pálpebra, olho e caos.

Um comentário:

João A. Quadrado disse...

[não existe caos que não traga a palavra, em carta registada; não existe interior sem a mais estranha morada: o corpo e a sua pele que nos serve de manta]

um imenso abraço, Larissa
determinadamente

Leonardo B.