o corpo pede exílio
e a garganta horizontal
já não quer arranhar
e nem se converter
quem sabe assim os garrotes
corrompam o torque cervical
de maneira eficiente
e o silêncio flutue
paralisante e tétrico
um certo cansaço toma conta
de meus atos asfixiados
talvez eu me esconda nas falhas
que cometi no passado
ou me guarde eterna
em mim mesma
de modo gradual e doloroso
para silenciar o ontem aqui
quem sabe...
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