estátua de sal
a imagem endurecida
mal chora trancada em si
na esperança de se achar
[calo]
trago aqui
cada palavra
cada respiração
cada som
toda a sensação
rubra, rubra, rubra
[vem]
e que minha retina
te cubra ainda dilatada
e que seus poros
jamais se esqueçam
[garoe]
que teu sorriso
me é bastante
enquanto molha
meu corpo
[vê]
que não há limites
entre o que é nosso
que a loucura é sã
enquanto unos
[sente?]
Um comentário:
conheço desta estátua, deste sal, deste rubro. me calo frente ao verso que se faz reverso. arremesso-me ao vento, em pranto ao seu encanto da palavra que queima, mas emudece.
beijo, minha querida!
(qualquer hora volto)
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