Pesquisar este blog

segunda-feira, 17 de março de 2008

descrevo em versos insanos
a poesia de meu corpo
que ri e zomba de mim
não me orienta mais
enquanto minha alma cala
e meus olhos se enfurecem
olhando para quem dissimulo ser
não há ninho que deseje mais que tua boca
não há colo que espere mais que o teu

as vidas que tive
já não me importam
nem me valem em contentamento
as vísceras querem o tormento
meus olhos
calmaria.

Nenhum comentário: